“Tive uma necrose óssea na minha perna aos quatro anos de idade. Aos doze, vi-me com uma perna atrofiada e repuxada e um joelho rígido, e a febre manifestando-se novamente. Era evidente a todos que a perna precisava ser cortada, ou eu perderia a vida. Bem, não sei de nada com que se possa cortar uma perna a não ser uma faca. Assim, foi usada uma faca, e não tenho tido problema desde então, exceto o incômodo de usar um membro artificial.”
Um famoso cirurgião, o Dr. Amós Twitchell, amputou a perna do menino durante uma operação de vinte minutos realizada sobre a mesa da cozinha da família Smith. Na época, não havia anestésico cirúrgico, e o menino de doze anos era jovem demais para ser embebedado com uísque, a anestesia daquele tempo. A parte que tocou a Rebeca Smith foi ajudar a segurar seu filho mais novo sobre a mesa, enquanto o Dr. Twitchell cortava a perna gangrenada do menino. É difícil imaginar o horror daquele dia e dos dias seguintes para a jovem mãe e seu filho.
Deus certamente deve ter enviado Seu melhor anjo cirurgião para ficar ao lado do Dr. Twitchell e guiar-lhe os pensamentos e atos enquanto realizava aquela primitiva cirurgia, bem como para garantir que não resultasse numa infecção – a causa comum de mortes após uma cirurgia naquela época…
Quer saber o fim da história? O livro “Retrato dos Pioneiros” (Norma J. Collins, CPB, 2007) torna reais detalhes inspiradores da vida dos primeiros adventistas.